segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conclusões

  Parece um vício, mas sempre procuro entender as pessoas. Analiso-as de corpo e alma e procuro entendê-las melhor. Não só as pessoas, mas os animais também. O comportamento de ambos me deixa fascinado, com vontade de aprender mais, de querer entender os motivos de certas ações.
  Um dia, me questionei sobre os sentimentos de uma pessoa. Ela era fria, não se abria para ninguém, então não ousei quebrar essa barreira impermeável que me separava do "eu" verdadeiro dela. Apenas a observei. Eu sei que ela se sentia incomodada, é normal. Não procurei fazer isso escondido, queria atordoar ela até meu último minuto possível e consegui. Depois de algumas semanas, aquela barreira de difícil penetração se rompeu e eu tive, pela primeira vez, a oportunidade de conhecê-la melhor. Estava enganado sobre quem eu achava que ela era.
  Às vezes, acreditamos por acreditar. Apesar de termos confiança total em nós mesmos (na maioria dos casos),  precisamos tentar procurar novas formas de crença.
  Já com os animais, é difícil manter um diálogo, se é que você me entende. Não vou sair latindo para um cachorro e nem dar um banho com minha língua num gato ( até porque minha língua não é áspera). O silêncio me conforta e me faz pensar melhor. Já para alguns... Falar demais acaba atrapalhando na hora de pensar.


Autor: Lucas Braga

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